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| Imagem: Divulgação |
A vida de Bruno, o protagonista do livro, começa a mudar quando um dia chega em sua casa e se depara com sua empregada fazendo as malas, pois sua família estava de mudança por conta do trabalho de seu pai, que era um comandante. O garoto, junto de sua irmã e seus pais deixam sua casa e seus 3 melhores amigos com muita tristeza.
A família deixa sua casa em Berlim e se muda para "Haja-Vista", que é como eles chamam o local. Bruno não consegue se adaptar ao lugar, onde não há nenhum amigo e ninguém para conversar. Da janela de seu quarto ele consegue avistar uma cerca e por trás dela, diversas pessoas vestidas de "pijama listrado cinza".
Um dia, em meio à sua curiosidade, o garoto resolveu "explorar" os arredores de Haja-Vista. E então ele conhece Shmuel, um garoto que estava do outro lado da cerca. Isso marca o início de uma grande amizade entre um filho de um militante nazista e um judeu.
É lindo como John Boyne se colocou como escritor em primeira pessoa, exatamente como uma criança de 9 anos pensa, sem maldade e com muita simplicidade. O mais tocante dessa história é justamente a inocência de duas crianças que não percebem que estão no meio de um Holocausto contra os judeus.
Entretanto, o livro não narra o Holocausto ou a guerra. Apenas mostra o mundo naqueles tempos na visão de Bruno e Shmuel.
É um livro rápido, reflexivo e tocante, com uma linguagem extremamente simples. Me surpreendi com o final que, embora tenha sido um choque, foi indiscutivelmente "genial".
A obra de John Boyne também ganhou adaptação no cinema, em 2008. O filme foi dirigido por Mark Herman e estrelado por Asa Butterfield (Bruno), Jack Scanlon (Shmuel), entre outros.
Ainda não me preparei psicologicamente para o filme por ouvir boatos de que te faz chorar mais do que o livro.
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★★★★☆
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