Resenha: Cidades de Papel

Imagem: Divulgação

 Cidades de Papel foi escrito por John Green e publicado pela Editora Intrínseca aqui no Brasil. Essa obra não poderia ser diferente das outras do autor, uma mistura perfeita de adolescentes e lições de vida.

 O livro conta a história de Quentin Jacobsen, um garoto do tipo nerd e que nunca falta na escola. Ele possui dois amigos super engraçados, Ben (que é conhecido na escola como "mija-sangue") e Radar (que seus pais possuem uma estranha coleção de papais noéis negros). Quentin possui uma paixão platônica por Margo, sua vizinha e amiga de infância.

 De um lado um garoto nerd e de outro, Margo, a "popular" da escola. O tempo os separou, e um dia os "uniu". Em uma noite de 5 de maio, Margo aparece em sua janela, convidando-o para uma aventura e para se vingar de seu namorado, que a traiu com sua amiga.

 A madrugada de aventura passou, e Margo desapareceu. A garota foge deixando pistas para "Q" a encontrar. 

 O livro é uma busca implacável pela garota mega misteriosa. Quentin, Ben, Radar e Lacey (melhor amiga de Margo) se juntam para encontrá-la.

 A narrativa de John Green é simplesmente mágica. De acordo com o "School Library Journal" como  "A prosa de Green é impressionante - de gírias e palavrões hilários e intelectuais a filosofias complexas e observações verdadeiras e devastadoras". É exatamente o que descreve o escritor que te faz rir e refletir ao mesmo tempo. 

 Senti muitas semelhanças com Quem é você, Alasca?, inclusive com as personagens Margo e Alasca. A narrativa tem a marca de Green, mas achei Cidades de Papel um pouco longo e "demorado" demais. Mas não deixa de ser um livro incrível! E eu preciso de uma continuação já!

Avaliação: ★★★★☆